Zaratustra
O super-homem é aquele ser em constante evolução, que consegue superar-se a cada dia, revendo seus valores e respeitando sua existência. Em outras palavras, podemos (e devemos) ser felizes e aproveitar a vida aqui e agora, não se prendendo a filosofia religiosa que prega uma existência póstuma, que a paz de espírito virá após a morte.
Oposto a isto, o homem mesquinho e rancoroso é o homem que despreza seu corpo e sua existência. É o ser acomodado, que apenas sobrevive conformado em suas limitações e preso às barreiras que a vida lhe impõe. E esta atitude é justificada com a suposta continuidade da vida após a morte É um indivíduo preso às suas crenças, esperando, pacientemente, pelo reino dos céus.
O eterno retorno está simplificado na ideia de que “tudo se repetirá”, que a vida é feita de ciclos e, fatos passados, certamente ocorrerão no futuro, ou seja, nossa existência alterna-se entre bons e maus momentos, alegria e tristeza, prazer e dor, um momento completando o outro.
A tripla metamorfose nada mais é que a ideia da superação, da capacidade que todos temos em resolver nossos problemas. E, para que isto ocorra, é preciso um novo começo, abrir mão das opiniões alheias e conceitos pré-concebidos, enxergar o mundo e a vida sob uma óptica diferente.
Acredito que todos nós já experimentamos esta experiência da transformação em algum momento de nossas vidas, uns com mais, outros com menos intensidade.