Yom Kippur
O nome dessa guerra está relacionado ao feriado judaico que também é conhecido como “dia do perdão”.
No dia 6 de outubro de 1973 a maioria da população estava cuidando dos preparativos da festividade, e por uma infeliz coincidência, ou por uma elaborada estratégia, o Egito e a Síria iniciaram um ataque militar surpresa, atingindo os postos israelenses responsáveis por proteger a região de Suez. Em questão de minutos foram lançadas centenas de granadas sobre os postos. Um dia que deveria ser de comemoração viera a se tornar de guerra, o “dia do perdão” de Israel se tornou o “dia da vingança” para os árabes.
O motivo principal da Guerra do Yom Kippur foi a anexação de territórios sírios e egípcios por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em julho de 1967. Esses territórios eram a Península do Sinai, uma parte do Canal de Suez, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.
O ataque pegou as forças militares israelenses de surpresa, já que não acreditavam em um ataque por parte dos árabes, principalmente após a fulminante vitória israelense na Guerra dos Seis Dias. Além da soberba dos militares israelenses, houve falhas no sistema de inteligência militar em decorrência, principalmente, do fato de o principal informante israelense ser Ashraf Marwan, filho do ex-presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, o que teria retardado as informações sobre as movimentações das tropas sírias e egípcias.
O exército do Egito chegou a adentrar 15 quilômetros em território controlado por Israel, na Península do Sinai. As forças egípcias atravessaram o canal do Suez destruindo as fortificações israelitas causando importantes baixas israelenses. Entretanto, a contraofensiva israelense deteve os egípcios e adentrou em território sírio, atingindo a capital do país, Damasco.
O conflito terminou cerca de vinte dias depois de iniciado,