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CAP. 5- BASES PSICOLÓGICAS DO ENCONTRO
O conceito chave na teoria do encontro é o AUTOCONCEITO. Em grande parte meu autoconceito deriva do meu relacionamento com outras pessoas.
Possuo três necessidades interpessoais, que se manifestam em comportamentos e sentimentos para com outras pessoas e estão arraigadas em meus sentimentos para comigo mesmo, isto é, em meu autoconceito. As três são: INCLUSÃO, CONTROLE E AFEIÇÃO.
INCLUSÃO refere-se a meus sentimentos quanto a ser importante, ter significado ou mérito.
CONTROLE refere-se a meus sentimentos de competência, incluindo inteligência, aparência, praticabilidade e habilidade para enfrentar o mundo.
AFEIÇÃO refere-se ao sentir-se amado, ao sentir que, se minha essência pessoal for revelada em sua totalidade, será vista como plena de amor.
INCLUSÃO
Faz parte integral da inclusão o fato de eu ser singularmente diferenciado de outras pessoas. Ao contrario da área de afeição, a inclusão não implica fortes conexões emocionais com outros indivíduos. Difere do controle, pois me preocupo mais com proeminência do que com domínio.
Se sou um SUBSOCIAL, uma pessoa com pouca inclusão, prevalece minha tendência à introversão e ao retraimento. Conscientemente prefiro manter distancia entre mim e os outros, e insisto em não querer envolver-me com outros nem perder minha privacidade. Mas inconscientemente, todavia, quero, sem sombra de duvida, que outros me deem atenção. Meu maior receio é que as pessoas me ignorem e prefiram me deixar para trás. Minha atitude inconsciente pode ser resumida “desde que ninguém se interessa por mim, não vou arriscar-me a ser ignorado. Hei de me afastar e me arranjar sozinho”.
Se sou uma pessoa SUPERSOCIAL, minha tendência é ser extrovertido. Procuro as pessoas incessantemente e quero que elas me procurem. Também tenho receio de que elas me ignorem. Meus sentimentos inconscientes são os mesmos das pessoas introvertidas, mas meu comportamento publico é justamente o oposto. Minha atitude