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O período de mil anos entre a queda de Roma, no século V, e o começo do Renascimento no século XV, é conhecido como a Idade Média - um período entre duas épocas.

Após a queda de Roma, o mundo greco-romano pouco a pouco se dividiu em três culturas diferentes.

Na Europa ocidental, surgiu uma cultura latina cristã, que teve Roma como capital espiritual. Na Europa oriental, havia um império grego cristão, cuja capital era Constantinopla, ou Bizâncio. Enquanto isso, após a morte de Maomé em 632, o Oriente Médio e a África do Norte se converteram ao islamismo, com Meca, Medina e Jerusalém como cidades santas.

Ao contrário das altas culturas desenvolvidas de Bizâncio e do Islã, a queda de Roma resultou em um período de declínio cultural no antigo Império ocidental. A infra- estrutura da administração romana ruiu, assim como o comércio e a economia. Na Idade Média, as pessoas voltaram a fazer pagamentos em espécie ou por meio da troca de mercadorias. Nos primeiros séculos, o número de Habitantes também diminuiu acentuadamente. A população de Roma caiu mais de um milhão de habitantes, na Antigüidade, para apenas quarenta mil, por volta de 600 d.C.

Os eruditos do Renascimento viam o período que se surgiu à queda de Roma como a Idade das Trevas, uma interminável noite de mil anos que baixou sobre a Europa entre a Antigüidade e o Renascimento. A Idade Média é geralmente vista como período de declínio e estagnação após a "alta cultura" da civilização romana. Mas a Idade Média também pode ser considerada uma época de crescimento e germinação. Durante esse período o sistema de ensino foi estabelecido pela primeira vez. As primeiras escolas de conventos foram abertas no início da Idade Média, seguidas das escolas de catedrais, no século XII, enquanto por volta de 1200 foram fundadas as primeiras universidades. Os Estados Nacionais começaram a surgir lentamente, em especial na Inglaterra, França e Espanha. Instituiu-se a tradição dos contos populares e da música