Xerox
Os graves problemas financeiros que a Xerox Corp. Vem enfrentando nos Estados Unidos, acabaram afetando a todas as unidades da multinacional no mundo que tiveram que cortar custos, mudar a estratégia de negócios e engavetar planos de expansão. O programa de ajustes decidido pela matriz, no ano de 2001, envolveu corte de despesas de R$ 1,1 bilhão e dispensa de 13,6 mil pessoas no mundo. No Brasil, onde a xerox têm 75% do mercado de copiadoras, foram demitidos 1,2 mil funcionários, de um quadro 3,2 mil. No novo cenário de aperto financeiro, a xerox também teve que mudar a sua estratégia de negócios. Seguindo o que já havia sido feito em todo o mundo, a subsidiária brasileira saiu da área de leasing, deixando de financiar com recursos próprios as máquinas para seus clientes. Desde abril de 2002 o itaú passou a ser o agente financiador: as máquinas não mais alugadas, passando a ser vendidas através de financiamento próprio do banco. Também acabou o modelo descentralizado de gestão, onde as 16 unidades da empresa no país tinham grande autonomia de voo. Agora são só cinco – 11 foram fechadas -, que se reportam direto a direção da empresa, com sede no Rio. O corpo de vendas foi enxugado. O atendimento às pequenas e médias empresas está todo sendo terceirizado, com representantes espalhados pelo país com equipes de vendas própria. A xerox só vai atender com pessoal próprio as grandes contas – as mil maiores empresas e órgãos de governo. Além de sair do financiamento próprio de máquinas, a Xerox também começa a vender equipamentos alugados para fazer caixa. Ou seja: o cliente poderá comprar a máquina, o que antes não era possível. Outra frente para reduzir custos é a terceirização dos serviços de assistência técnica para as chamadas impressoras de baixo volume – aquelas de menos custo e pequena velocidade. Quatro empresas foram contratadas para substituir o pessoal da Xerox nesta área. A Xerox já havia dado início ao processo de