Winicott
Ele também fala da relação da criança em relação a objetos externos que representam um “não eu” mas que de certa forma também é uma relação objetal. Existe uma diferenciação entre o erotismo oral e a relação objetal que pode ser representado pela realidade externa do bebê.
Winicott diz que existe na vida do indivíduo uma terceira parte além da realidade externa e da realidades inteira. É a área da experimentação, uma área intermediaria onde não é em nenhum momento questionada. Essa área atua como uma área de descanso para o indivíduo, para que ele possa estar entre a realidade interna e externa e da mesma maneira criar uma ponte entre elas.
Algumas atitudes que o bebê tem juntamente com o levar o polegar a boca podem ser classificadas como fenômenos transicionais e tem relação com atividades relacionadas a relação objetal do bebê.
Algum objeto que por exemplo tenha extrema importância para o bebê como um determinado cobertor, é determinado por objeto transicional, pois ele tem uma importância que foi dada a ele pelo próprio bebê, pois este funciona como uma defesa contra qualquer ansiedade que o bebê possa enfrentar.
Este fenômeno no qual o bebê escolhe um objeto para si é chamado de primeira posse e as suas práticas podem existir independente de práticas auto-eróticas.
É interessante observar que quando o bebê desenvolve a prática de proferir sons mais organizados o objeto transicional que foi escolhido por ele pode passar a ter um nome que seja significativo e que faça sentido para o próprio bebê.
Também é possível observar que o objeto transicional pode ser em algum momento esquecido, e não há um luto por ele. Esse objeto se perde entre tantos outros e se espalha pelo território da realidade interna.
Existe uma relação entre o objeto