inteligencia
O termo inteligência vem do latim intelligentĭa, que, por sua vez, deriva de inteligere. Esta é uma palavra que é composta por dois outros termos: intus (“entre”) e legere (“escolher”). Assim sendo, a origem etimológica do conceito de inteligência faz referência a quem sabe escolher: a inteligência permite portanto seleccionar/escolher as melhores opções na hora de solucionar uma questão.
As definições de inteligência podem classificar-se em distintos grupos: a inteligência psicológica (a capacidade cognitiva, de aprendizagem e relação), a inteligência biológica (a capacidade de adaptação perante novas situações), a inteligência operativa, entre outras. Em todo o caso, a inteligência abarca a capacidade de entender, assimilar, elaborar informação e usá-la de forma adequada.
Face ao carácter um tanto complexo da inteligência, o conceito pode unicamente ser definido de forma parcial, mediante a enumeração de atributos e processos. Na perspectiva do psicólogo norte-americano Howard Gardner, da Universidade de Harvard, a inteligência é o potencial de cada ser humano, não podendo ser quantificado, mas antes unicamente observado e desenvolvido através de determinadas práticas.
O conceito de inteligência tem sido usado de forma muito diversa em psicologia. Quanto à natureza do fenômeno, diferentes autores têm relacionado o conceito a características biológicas dos indivíduos, a processos cognitivos, ou, ainda, a construtos teóricos, tais como traço latente. As características biológicas que tem sido relacionadas ao conceito têm variado desde aspectos do funcionamento do sistema nervoso, tais como velocidade de condução nervosa (Reed & Jensen, 1992) ou taxa metabólica de glicose cortical (Haier, Nuechterlein, Hazlett, Wu & Paek, 1988), a características estruturais do sistema nervoso, tal como o tamanho do cérebro (Willerman, Schultz, Rutledge & Bigler, 1991).
Outros teóricos (e.g., Thurstone, 1938; Guilford, 1959) não defenderam a