Trabalho Psicanálise
Psicologia - 5° Semestre
ATPS
Teorias Psicanalíticas II
ETAPA 3 : A Teoria de Winicott : relação mãe/bebê;mãe suficientemente boa;ambiente facilitador,objeto transicional;comportamento antissocial.
Prof.ª Adméia Coutinho
São José dos Campos/ 2014
No caso apresentado, constatamos que o menino João de 9 anos, apresenta grave problemas comportamentais devido a situações e condições que vivenciou desde seu nascimento e durante sua infância que foi gerando cada vez mais distúrbios em seu processo cognitivo.
Segundo Winicott todo ser humano tem um potencial para o desenvolvimento. Entretanto, para tornar esse potencial como algo real, o ambiente se faz necessário. Inicialmente, esse ambiente é a mãe – ou alguém que exerça a função materna com apoio do pai. No caso do João podemos perceber que não houve um ambiente facilitador, era um lar com problemas entre os pais e que a mãe até se esforçava para suprir as carências e necessidades dos filhos, mas não conseguia desenvolver o papel de mãe suficientemente boa. O que segundo Winicott não se trata de uma mãe perfeita, e sim uma mãe que fica disponível para que o bebê possa projetar suas frustrações e receber de volta como algo tolerável, para se chegar ao desenvolvimento completo, a criança passa por fases de dependência rumo à independência até chegar à fase adulta e formar sua identidade pessoal.
A mãe percebe e atende às necessidades do bebê e com isso permite a elaboração das vivencias, proporcionando o desenvolvimento do filho, aceitando o que vem dele e devolvendo como algo digerível(as frustações).
Neste processo podemos observar o self verdadeiro e também o falso self , que é justamente determinado pela relação do bebê com a mãe suficientemente boa que João não teve,formando o falso self para proteger-se do mundo externo.
Para Winicott os objetos transicionais são assim chamados, pois estariam no