Wilson Cano
Cano, Wilson – Introdução à Economia: Uma abordagem crítica. Ed. Unesp, São Paulo,2ª Edição, 2007, Cáp. 1.
Como o próprio autor titula seu primeiro capítulo, e ele abordará principais e simplificadas ideias da economia de mercado, ele tem a preocupação de levar o leitor inexperiente ao início da história humana para explicar a origem da necessidade relações de troca, de meios de produção, e noção de produção e consumo. Diferencia no primeiro momento a troca como valor de uso, que significa a satisfação imediata de uma necessidade e a troca mercantil, cujo objetivo maior é o lucro. Enquanto o capitalismo se expandia, as mudanças sociais e políticas caminharam junto para fortalecer ainda mais a manutenção do regime econômico. E chega até os tempos contemporâneos, onde a complexidade do sistema já é densa e etapas de produção também.
A produção de necessidades variou no tempo e espaço, mas nos tempos atuais se classificam como Individuais e Coletivas, no primeiro estão as biológicas e sociais, as espirituais (que se referem ao conhecimento e expressão artística), e luxo ou consumo suntuário, é nesse último que claramente marcará a diferenciação de renda e classe social. Hoje em dia, o poder consumidor houve crescimento por causa da expansão da empregabilidade e sistema de financiamento e o autor fundamenta seu argumento com porcentagens de compras de diversos itens comparando 1960 e 1990. Já as necessidades Coletivas são aquelas derivadas da vida em comunidade, como saúde, educação, justiça.
Necessidades se transformam em bens ou serviços, e eles podem ser afetados por diversos fatores que geram sua escassez, como a quantidade e qualificação dos trabalhadores que as fazem, escassez de materiais auxiliares, recursos naturais limitados, e conhecimento técnico e científico pobre. Existem também fatores de produção que irá determinar seu processo, o trabalho, executado pelo esforço humano e tempo braçal normalmente assalariado, os recursos naturais, e o