No primeiro capítulo o autor apresenta o conceito de Economia de Mercado, analisando suacomplexidade e seus principais elementos, a saber: os fatores de produção e os fluxos que compõem adinâmica desta economia.Ele nos diz que a evolução da sociedade humana conduziu a alguns fenômenos que tornarammuito mais complexas as relações econômicas, por exemplo pela separação dos momentos de produçãoe consumo dos bens, que inicialmente aconteciam quase ao mesmo tempo e feitos pela mesma pessoa ecom o tempo passaram a serem feitos por pessoas diferentes em momentos diferentes. Isto foi possívelgraças ao surgimento das trocas e posteriomente das moedas e também pela divisão do trabalho. Oautor apresenta os períodos históricos onde estas transformações se deram: sociedades pretéritas, ascivilizações clássicas, o feudalismo, a período da expansão mercantil, a revolução industrial até chegar ao capitalismo moderno.Um ponto que me chamou a atenção ao analisar estas mudanças foi compreender que com aintrudução das moedas primiticas o homem deixou de se basear no valor de uso dos bens e a se focar noseu valor de troca. A moeda começa a deixar de ser um meio (MDM) para se tornar um fim em simesma (DMD).O autor segue mostrando que as necessidades humanas se expandem e na medida que asnecessidades mais básicas vão sendo satisfeitas, elas começam a se sofisticar e novas necessidades vãosendo criadas, chegando até o consumo de luxo. Neste ponto o autor cita diversas estatísticas quesustentam sua tese como por exemplo a relação de veículos por habitante no Brasil, que era de 1:142 nadécada de 1950 e chegou a 1:10 atualmente. Para atender estas crescentes necessidades os homens precisam produzir mais coisas e em maiores quantidades. Neste ponto entra o conceito de escassesrelativa de bens, explicada pelo fato de certos insumos e fatores de produção serem naturalmentelimitados, como por exemplo a mão de obra qualificada. A sociedade capitalista tende a organizar sua produção de forma a