Introdução a economia por wilson cano
No primeiro capítulo o autor apresenta o conceito de Economia de Mercado, analisando sua complexidade e seus principais elementos, a saber: os fatores de produção e os fluxos que compõem a dinâmica desta economia. Ele nos diz que a evolução da sociedade humana conduziu a alguns fenômenos que tornaram muito mais complexas as relações econômicas, por exemplo: pela separação dos momentos de produção e consumo dos bens, que inicialmente aconteciam quase ao mesmo tempo e feitos pela mesma pessoa e com o tempo passaram a serem feitos por pessoas diferentes em momentos diferentes.
Isto foi possível graças ao surgimento das trocas e posteriormente das moedas e também pela divisão do trabalho. O autor apresenta os períodos históricos onde estas transformações se deram: sociedades pretéritas, as civilizações clássicas, o feudalismo, a período da expansão mercantil, a revolução industrial até chegar ao capitalismo moderno.
Essas sociedades pretéritas, que produziam e consumiam os seus próprios bens necessários, as transformações que decorreram da expropriação das terras comunais com as sucessivas guerras e acumulação de riqueza e, também, o crescente domínio sobre a natureza e a descoberta de novos espaços permitiu o surgimento desses mercados para a troca de valores de uso (troca de bens entre os homens); ainda se estende ao período feudal com a decadência das sociedades clássicas, que já dispunham de uma divisão de produção na área agrícola e artesanal, e agora emerge um sistema econômico baseado na servidão.
2 PRODUÇÃO
O mercado de valor de troca objetivando o lucro surge da burguesia nascente e pequenos artesões. São duas concepções de valor: a de uso cujo objetivo era adquirir dinheiro para comprar mercadorias, enquanto a de troca, satisfação do capital mercantil, vendia uma mercadoria para fins de aquisição de mais dinheiro. O feudalismo segue até a revolução industrial no séc. XVI com o fortalecimento do Estado e suas