Fichamento Cap- VII - Introdução à Economia, CANO, Wilson
CANO, Wilson, 1937. Introdução à economia: uma abordagem crítica / Wilson Cano. – São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
“À Medida que a sociedade e a economia se tornavam mais complexas, também a forma e o conceito de empresa se modificava. Da primitiva unidade produtiva familiar camponesa e do artesanato urbano caminhou-se em direção a empresas mais complexas, que requeriam maior requisitos de controle, administração e financiamento”. (p.185)
“Na Primeira Revolução Industrial, embora já houvesse uma concentração privada de capital, podemos dizer que suas indústrias, comparadas com as da Segunda Revolução Industrial eram pequenas.” (p.185)
“Em que pese que desde o início deste século a grande empresa industrial já estivesse presente no cenário internacional – produzindo em poucos países, mas comerciando em muitos -, será a partir do final d Segunda Guerra que ela adquirirá maior destaque, graças à maior extroversão do capital produtivo e financeiro norte americano, “migrando” primeiro para Europa e Japão (neste em menor número), e mais tarde para América Latina.” (p.186)
“Mas o principal aspecto que devemos destacar é o de que essas transformações ampliaram mais o poder dessas grandes empresas internacionais, que hoje se denominam empresas transnacionais (ET).” (p.187)
“Essas ETs contrastam, obviamente, com as grandes empresas de capital nacional dos países subdesenvolvidos onde atuam. Estas, normalmente de estruturas familiar, são altamente dependentes daquelas, notadamente em termos de tecnologias e de acesso o mercado internacional. Com relação às pequenas e médias empresas, a situação ainda é pior, pois a heterogeneidade estrutural e produtiva de nossos países torna-as ainda mais vulneráveis à ação daqueles”. (p.187 e 188)
“A mais simples é a firma individual, na qual um só homem a organiza e dirige. Ela se presta mais a atividades econômicas de pequena