Capitulo 4, wilson cano

Até então, os estudos da obra estavam focados em uma economia fechada, a partir do capitulo quatro é introduzido uma economia aberta para análise. Demonstrando a partir de algumas relações entre os países, que o modo de produção destes, está diretamente relacionado à economia global. Fazendo com que muitos países se preocupem mais com o mercado externo do que com o mercado interno, e que a busca por novos mercados se torne prioridade em alguns períodos históricos. A premissa de que nenhum país consegue produzir tudo aquilo que consome faz com que eles possuam uma necessidade de trocar mercadorias entre si. A base desta necessidade foi teorizada por Adam Smith e posteriormente por Ricardo. Segundo Adam Smith, cada país deve se especializar na produção de mercadorias que oferecessem vantagens absolutas em sua produção, ou seja, fazer aquilo que ele for melhor. No entanto, analisando o comercio internacional Ricardo percebeu que tinha uma falha nesta teoria, caso você produzisse um produto semelhante ao de outro país ambos fazendo o seu melhor, não necessariamente irão vender ao mesmo preço, logo há a tendência de uma destas economias quebrar. Para que isto não ocorra, Ricardo propôs que não seja analisada a vantagem absoluta de um país, e sim a sua vantagem relativa com relação a outros países, desta forma se obtém a melhor economia. Começa a ocorrer um grande fluxo de mercadoria entre os países, baseados em duas grandes transações: transação bilateral e transação unilateral. Quando um país exporta, ele obtém uma reserva adicional de renda de outra nação, desta forma, estes realizaram uma transação bilateral (os dois tiveram benefícios em sua ação). Em casos de crise, por exemplo, é comum que ocorra transações unilaterais, na qual uma nação fornece a outra mercadoria, dinheiro, ou outra forma de ajuda sem receber nada em troca. No caso das transações bilaterais, tem algumas medidas que influenciam no processo da troca, desde impostos e taxas até o cambio de