Resenha do capítulo 4 do livro Introdução à Economia: uma abordagem crítica, CANO, Wilson
O estudo das relações internacionais aborta diversos temas, além das trocas de serviços e produtos, os países mantem relações sociais e econômicas, como a migração populacional, transferência de capital, ajuda militar ou financeira, taxas cambiais, etc. Temas esses, abordados pelo autor nesse capítulo.
A partir da expansão mercantil e do aumento das relações de trocas com o capitalismo, algumas teorias sobre esse fenômeno passaram a ser estudadas, Smith defende a teoria absoluta de cada nação, e Ricardo elabora a teoria dos custos comparados Entretanto, se essa teoria fosse seguida, diversos países hoje não seriam industrializados, pois essa ‘responsabilidade’ ficaria para apenas alguns países que tivessem vantagens relativas de industrialização, causando assim dependência de um país com os outros, e diferentes reservas nacionais, já que produtos primários e industrializados possuem enorme diferença do preço final.
A relação de fluxo nominal e real também se refere às relações internacionais, nas trocas de produtos, importação e exportação, sai ou entra renda, respectivamente. Entretanto essas relações não são tão simples, alguns fatores devem ser levados em consideração: o uso de duas ou mais moedas diferentes em que x moedas de um país corresponde a y moedas de outro país, e também os preços relativos de cada produto, que variam de acordo com o gasto em salários e matérias-primas ou tributos, em que um mesmo produto pode ter um preço final diferente em cada país. Essas transações internacionais são registradas no Balanço de Pagamentos Internacionais.
Posteriormente a Grande Guerra Mundial, foram criadas diversas entidades a fim de reorganizar as relações internacionais, como o FMI, OMC e o Bird, com o objetivo de assegurar a taxa cambial, oferecer empréstimos e financiamentos, os países mais pobres são o que tem menor influências nessas organizações por terem