Werle 2007
21-24 de Outubro de 2007
4.2.0038-2 – 1
ESTUDO DA ETAPA DE AQUECIMENTO NA PARTIDA DE UMA COLUNA DE
DESTILAÇÃO COMPARANDO OS EFEITOS DA AÇÃO DISTRIBUIDA DE CALOR
COM A CONVENCIONAL
Leandro O. Werle1 (UFSC), Cintia Marangoni2 (UFSC), Fernanda R. Steinmacher3 (UFSC), Pedro H.H. de
Araújo4 (UFSC), Ricardo. A. F. Machado5 (UFSC), C. Sayer6 (UFSC).
1,2,3,4,5,6
Departamento de Engenharia Química – Universidade Federal de Santa Catarina – Laboratório de
Controle de Processos – Centro Tecnológico. Campus Universitário, C.P. 476 – CEP: 88010-970 – Florianópolis
– SC – Brasil. Telefone: (xx-48) 3721-9454 – Fax: (xx-48) 3721-9454. E-mail: leandro@enq.ufsc.br
Colunas de destilação apresentam um elevado período de transição até o estado estacionário ser atingido, este período pode levar desde horas até dias dependendo das características construtivas e operacionais. Tal período compreende a partida da operação de destilação, que representa uma das etapas mais complexas deste processo.
A não linearidade do processo associada a histerese das válvulas de controle e o acoplamento das variáveis contribuem para elevar a complexidade da operação e do seu controle de forma adequada para que seja possível minimizar tais transientes. Aplicando um procedimento de partida adequado com o uso de aquecimento distribuído nos pratos aumenta-se a flexibilidade de operação e reduz-se o tempo da fase de aquecimento da coluna, essa ação mais descentralizada proporciona, conseqüentemente, uma redução dos custos operacionais envolvidos. A literatura técnica disponível apresenta poucos relatos de estudos sistemáticos sobre estratégias para a redução do tempo de transição na partida de unidades de destilação. Visando a redução deste transiente, este trabalho propõe o uso de uma alimentação de calor distribuída ao longo da coluna durante a sua partida.
Para validar a estratégia proposta utilizou-se uma unidade de destilação construída de forma modular, sendo cada
módulo