Weber e aplicabilidade
Maximilian Karl Emil Weber (mais conhecido por Max Weber) foi considerado um dos fundadores da sociologia moderna, importante sociólogo e economista alemão. Formado em doutorado de direito, pela Universidade de Berlim, casou-se com Marianne Shnitger e foi nomeado professor de economia na Universidade de Friburg. Além disso, fez diversas pesquisas e colaborou em diversos jornais alemães. Sua obra mais difundida foi “A ética protestante e o espírito do capitalismo” (1903) – onde conclui que as crenças protestantes são mais favoráveis ao espírito do capitalismo. Weber conceitualiza o “tipo ideal” que é, basicamente, um parâmetro para poder estudar eventos da sociedade ao se trabalhar com generalizações. Weber fala que a sociedade e as normas sociais devem ser compreendidas e estudadas a partir de um conjunto de ações individuais. Um indivíduo quer estabelecer algum tipo de comunicação para se relacionar com outro indivíduo, e é assim que se forma a ação social. Ela existe apenas se envolver duas pessoas ou mais e houver algum sentido em determinada ação: se realiza de uma parte (o agente) para outra – uma atitude de estabelecer um relacionamento.
O indivíduo, ao executar as ações sociais, não é passivo, e sim, ativo e reativo – há resultados e efeitos dessa relação para o agente e para o outro indivíduo.
Para Weber, há quatro tipos de ação social: a ação irracional tradicional (determinada por hábitos e costumes já existentes e enraizados dentro do indivíduo), a ação irracional afetiva (determinada pelos sentimentos, como amor, ódio, inveja, raiva, paixão etc), a ação racional com relação aos valores (determinada pelo valor consciente, como valores éticos, políticos, religiosos etc) e a ação racional com relação a fins (determinada apenas pelo racional – algo racionalmente escolhido).
Um exemplo muito bem ilustrativo é, no caso de um professor: “sua atitude de dar aula pode ser determinada pelo seu desejo receber o salário (ação