Os partidos políticos no Brasil

De início, compreendo que a política brasileira, um pouco depois da revolução de 1930, era voltada a lideres e à que esse lideres faziam. O partido era apenas visto como símbolo, sem ter tanta importância quanto os políticos. Isso ocorreu tanto no Brasil Império quanto no sistema atual, república. Os partidos liberais visavam os interesses da burguesia, dos bacharéis e não tinham compromissos diretos com feudo e escravidão. Ao contrário dos liberais, os conservadores tinham um partido de ordem, com a economia mais poderosa da época. Porém, os dois partidos cobiçavam poder. Então, ao perceber que tais partidos estavam com um mesmo propósito, Rui Barbosa viu que estes se transformariam em um: o partido do poder. Os problemas políticos e sociais do Império foram aumentando e os dois partidos entraram em crise. Então, o partido do movimento cedeu lugar aos radicais, e os mesmos fizeram o Manifesto Republicano. Por conta disso houve um retrocesso do Império causado pela da mentalidade antipartidária e do caráter regional das organizações partidárias, que serviam como instrumentos políticos à Oligarquia. O país parecia estimular a Oligarquia. As antigas províncias criavam um sentimento de descentralização. Ali, se via a ampla participação popular para a amplitude da democracia do poder. Do Império aos dias de hoje, é clara a transição do partido aristocrático imperial até o partido popular (República atual).
Com o Código Eleitoral de 1932, surge a primeira manifestação concreta da obra reformista. Assim então se instituiu a representação proporcional, o voto secreto e a Justiça Eleitoral. Porém, naquela época, não foi criado o partido político nacional, este que só surgiu por conta do reformismo da segunda ditadura, com o Estado Novo. Antes disso, as eleições eram disputadas com partidos estaduais. As influências oligárquicas tornaram-se extintas com a garantia de manter a conquista do Código de 1932 e a Constituição de 1934. Junto com o fim da Constituição de 1934,