Wal-Mart: O Custo Alto do Preço Baixo
Em virtude dessa diretriz escolhida, bem como de incentivos americanos, a rede varejista foi se espalhando por todo o interior dos EUA. Onde a rede se instala, negócios locais são fechados, pessoas perdem seus empregos, suas fontes de renda e ficam sob “subordinação” do Wal-Mart. Esse poderio crescente faz com que a empresa tenha fácil trânsito entre “autoridades” locais e consigam ainda mais incentivos, algo não oferecido aos comerciantes locais. Ela transforma cidades inteiras em cidades fantasmas. O que parece acontecer é que o foco do Wal-Mart está só e unicamente voltado para os acionistas, que são aqueles que realmente ganham como os lucros exorbitantes obtidos, porém seus empregados e a sociedade como um todo sofre, pois leis ambientais e de comércio são transgredidas em busca do lucro.
O fato é que toda empresa quer sobreviver dentro desse competitivo universo. Para tal, compra-se mercadoria a preços reduzidos, para daí vender produtos mais baratos, portanto, minimizar os custos e maximizar os lucros. Essa é uma reação em cadeia onde só sairá satisfeito o grande acionista, já que fazer mais com menos, para eles, significa o trabalhado trabalhar mais e ganhar menos. É uma equação injusta e antiética. Não se pode reconhecer como correto uma grande empresa acabar com todo um comércio local, escravizando seus funcionários, com o único objetivo de aumentar ainda mais seus lucros.
Tendo em vista que é direito do cidadão querer melhorar, ou mesmo manter, sua satisfação e bem estar. É dever do