Vínculo e Terapia Psicanalítica

PRÁTICA DE FORMAÇÃO PESSOAL DP PSICOPEDAGOGO
VÍNCULO E TERAPIA PSICANALÍTICA O automatismo de repetição que Freud denomina compulsão de repetição, pode ser entendido no campo da aprendizagem, como dificuldade para realizar um progresso no desenvolvimento do conhecimento, motivada por ansiedades específicas, tanto por dentro como por fora. Quando o aprendizado, em vez de saltar de uma situação a outra, se estanca em círculo fechado, o processo se detem. A análise deve ser centralizada nessa dificuldade, o sujeito deve se defrontar com ansiedades claustrofóbicas paranóides e depressivas. Para isso é preciso deixar as relações objetais anteriores, sempre um vínculo interno do tipo arcáico e ousar enfrentar o espaço aberto agorafóbicas, no qual o perseguidor está localizado. Todo o estancamento é uma situação repetitiva para controlar a ansiedade entre a situação claustrofóbica no círculo vicioso e a situação agarofóbica do espaço de fora. Temos que levar em conta que existe toda uma patologia na aprendizagem a ser considerada na pessoa que aprende ou que está em terapia psicanalítica com o propósito de curar sua neurose e aprender uma profissão, caso contrário corre o risco da aprendizagem ficar limitada, e, quando o paciente abandona sua terapia, configura uma nova situação repetitiva em circulo vicioso criando-se uma monotonia e isolamento progressivo da aprendizagem e acaba por empobrecer-se e limitar-se. Estudar, em relação a aprendizagem a diferença que existe entre o paciente comum e o que está sendo submetido a uma análise terapeutica ou uma análise didática é muito importante. Para o sujeito que aprende é mais grave e angustiante quando a natureza no campo de aprendizagem e a natureza do ofício que o sujeito está aprendendo são coincidentes, como sucede no caso em que a profissão de psicanalísta coincide com o campo de aprendizagem da terapia analítica. O aprendiz de psicanalista tem que se dar conta que a interpretação no outro tem que ter um