Vícios e anomalias de linguagem
Vícios de linguagem
Segundo a Gramática da língua Portuguesa para concursos, vestibulares, (...) de Nílson Teixeira de Almeida, vícios de linguagem são “desvios das normas gramáticas do idioma, ou seja, a desrespeito ás regras da língua padrão em virtude de desconhecimento ou má assimilação dessas regras por parte de quem fala ou escreve.” Nílson os classifica em: Barbarismo, Solecismo, ambiguidade ou anfibologia, cacofonia, pleonasmo vicioso, eco, colisão e hiato.
Na Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara classifica os seguintes vícios: Solecismo, Barbarismo e Estrangeirismo; e, como anomalia, o idiotismo.
Bechara define Barbarismo como o erro no emprego de uma palavra que inclui o erro de pronúncia (ortoepia), de prosódia, de ortografia, de flexões, de significado de palavras inexistentes na língua, de formação irregular de palavras.
Para Nílson, Barbarismo é “o emprego de palavras ou expressões estranhas ao idioma”. Ele classifica este vício em 3 tipos. São eles: a Cacografia, que é a má grafia ou flexão de uma palavra; a Silabada que é o deslocamento do acento prosódico de uma palavra; e, o Estrangeirismo como sendo o emprego de palavras pertencentes a línguas estrangeiras, que de acordo com a origem, recebem o nome galicismo ou francesismo, anglicismo, italianismo, germanismo etc. Para esse gramático, a rigor, o estrangeirismo ocorre quando se grafa uma palavra como na língua de origem.
Para Bechara Estrangeirismo ”É o emprego de palavras, expressões e construções alheias ao idioma que a ele chegam por empréstimos tomados de outra língua.” E apesar de observar por parte de alguns gramáticos o emprego do termo Estrangeirismo como um tipo de Barbarismo, Bechara considera o primeiro como um vício de linguagem distinto. Ainda sobre o estrangeirismo, o gramático acredita que “o que se deve combater é o excesso de importação de línguas estrangeiras, mormente aquela desnecessária por se encontrarem no vernáculo