Vulnerabilidade à seca
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – PROPGPq
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT
LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA FÍSICA E ESTUDOS GEOAMBIENTAIS – LAGEO
PROGRAMA PROVIC / UECE
IGGOR UCHOA TORRES
AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR À SECA NA SUB- BACIA HIDRGRÁFICA DO RIO FIGUEIREDO
FORTALEZA - CEARÁ
2012
IGGOR UCHOA TORRES
AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR À SECA NA SUB- BACIA HIDRGRÁFICA DO RIO FIGUEIREDO
Plano de trabalho para projeto de pesquisa apresentado ao programa de bolsa PROVIC/UECE no Laboratório de Geografia Física e Estudos Geoambientais – LAGEO.
ORIENTADOR: PROF. JOSÉ MARCOS NOGUEIRA DE SOUZA
FORTALEZA - CEARÁ
2012
1. INTRODUÇÃO
Em um contexto geral os impactos gerados pelo aquecimento global não são apenas ambientais, mas também impactos econômicos e sociais. As repercussões sobre o desconforto térmico em virtude das mudanças climáticas se fazem notar especialmente sobre a população pobre, uma vez que ela não possui as condições econômicas, técnicas e científicas para adaptarem-se as influências do clima sobre suas vidas. Dentre as adversidades climáticas existentes no Brasil, a seca é hoje a que causa maior impacto. As deficiências hídricas, associadas aos períodos de longa estiagem durante a estação chuvosa, constituem uma das principais causas das quebras de safras de grãos no país, principalmente nos Estados situados nas regiões Centro Sul e Nordeste. A agricultura brasileira é particularmente vulnerável aos efeitos do aquecimento global, uma vez que boa parte da produção está localizada em regiões de temperaturas elevadas. O potencial declínio da produtividade e da renda agrícola, por sua vez, poderá ter um expressivo impacto negativo sobre o desenvolvimento econômico, aumentar a