Vulcões
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Tal como outros eventos naturais, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outros, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicam o turismo, interrompem o tráfego aéreo e consomem a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. Existem exce(p)ções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes), que são locais aonde o manto superior atinge altas temperaturas.
Os solos nos arredores de vulcões formados de lava arrefecida, tendem a ser bastante férteis para a agricultura.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões é chamada de vulcanologia, e o profissional que atua na área vulcanólogo[2] , que deve ter conhecimento em Geofísica, a outros ramos da Geologia tais como a Petrologia e a Geoquímica.
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é expelido, o que afeta diretamente a forma do vulcão. Se o magma expelido contém uma elevada percentagem em sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa (pouco fluída) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica[3] . O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Quando o magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo