VPL e TIR
- Valor Presente Líquido (VPL)
Um dos conceitos mais importantes em finanças é o valor do dinheiro no tempo, pois, sem esse entendimento, os demais conceitos podem ficar confusos e sem sentido.
Um dilema que sempre está em pauta no tema de finanças é o do risco versus o retorno. Todo investimento é acompanhado de certo risco e, em condições normais, o aumento do risco é acompanhado por um aumento do retorno também, pois ninguém está disposto a correr um certo grau de risco, sem exigir um prêmio (retorno) que faça valer a pena.
Por exemplo, uma pessoa que resolve investir apenas em caderneta de poupança, que é garantida pelo governo até certo limite, terá seu risco minimizado. Em contrapartida, terá também o seu retorno minimizado.
Outra pessoa mais ousada que resolve investir na Bolsa de Valores terá um risco muito maior e, em contrapartida, poderá ter retorno muito mais elevado que a caderneta de poupança.
Uma terceira pessoa pode ser ousada, mas prudente, e resolve, então, dividir seus recursos, investindo a metade em caderneta de poupança e a outra metade na Bolsa de Valores, podendo ter um retorno médio maior que a caderneta de poupança e um risco limitado.
São apenas alguns exemplos simples para explicar o dilema risco versus retorno e, logicamente, poderá encontrar um número muito maior de possibilidades de investimento com graus de risco diferentes, tanto para investidores individuais como para empresas.
Correr risco é uma questão de escolha, feeling do mercado, conhecimento de operações, cálculo de probabilidades.
1 – Valor Presente
O fator de valor presente é 1/(1 + i)n para um único valor, ou seja, quando temos um valor futuro e queremos encontrar o seu valor presente (valor na data de hoje, sem juros), dividimos o valor por esse fator. Por exemplo, qual o valor presente de R$ 10.000,00 com vencimento para 3 meses, à taxa de juros de 2% ao mês?
VP = 10.000/(1 + 0,02)³ = 9.423,22
O fator de valor presente