Votação e apuração usando urna eletrônica
Introdução
Este trabalho tem como objetivo a análise da inserção da tecnologia da informação (TI) na análise do processo de votação e apuração eleitoral no Brasil. O método utilizado será o de pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão e a utilização de fluxogramas que representam o processo manual de votação e apuração e o processo atual com a inserção da TI. O contexto histórico é outro ponto relevante que revermos a seguir.
Contexto histórico do processo eleitoral brasileiro
A Revolução de 1930, além de todos os seus desdobramentos políticos, foi responsável pela primeira codificação eleitoral no país, que acabou por instituir a Justiça Eleitoral brasileira, cujas funções são a regulamentação do processo eleitoral e sua administração completa, a vigilância para o cumprimento de forma fiel das normas jurídicas que regem o período das eleições, a fiscalização das contas das campanhas, dentre outras funções.
Outra importante conquista nesse período se deu na instituição do voto secreto, obrigatório, universal e direto, além da participação feminina. Antes disso, o eleitor, homem, deveria ter mais de 21 anos, renda maior que 200 mil réis e ser alfabetizado.
Até essa época, no entanto, as eleições no Brasil não possuíam uma apuração rápida, tampouco segura, fazendo com que os eleitores tivessem que esperar meses para saber o resultado final do pleito. Além disso, as cédulas do país inteiro tinham de viajar até o Rio de Janeiro para que lá se fosse iniciada a contagem. A promulgação do Código Eleitoral brasileiro em 1932 possibilitou uma dinamização dessa metodologia, antes tão ineficiente.
A Justiça Eleitoral brasileira, com grande enfoque no âmbito social, por meio da gestão de conhecimento, que tem como um dos pilares dessa organização a tecnologia da informação, procura contribuir para a inclusão social e digital da sociedade, pressupondo-se que inclusão digital seja não somente a aproximação do