Volvismo
No mundo globalizado de hoje tendo em vista um cenário globalizado, com uma acirrada concorrência, as empresas buscam técnicas, modelos e tecnologias que possam aprimorar seus custos em busca de uma posição mais confortável na concorrência de mercado. E o modelo de gestão de uma empresa pode ser considerado uma dessas novas tecnologias afim de adequar seu método de trabalho a produzir mais com um custo menor.
Um dos métodos encontrado por EmtiChavanmco, engenheiro, nos anos 60 foi o Volvismo, fruto de uma serie de inovações que foram postas em prática. A principal característica é que estas inovações foram executadas com a participação efetiva dos trabalhadores. Ou seja, falamos de equipes auto-gerenciáveis. Equipes que tem autonomia e conhecimento para identificar oportunidades e experimentá-las, agregando valor ao produto final.
O Volvismo, modelo de organização sueca, foi encarado como uma alternativa ao fordismo e taylorismo, uma evolução dos modelos centralizados para os participativos, onde o foco maior é o trabalho em grupo, onde sindicatos e trabalhadores participam e podem até intervir em alguns aspectos da produção. Esse modelo de organização procurou redefinir sua organização focando a inserção do homem como responsável pela operação da planta e tornando-se referencia na qualificação dos trabalhadores como forma de resolução dos problemas de produtividade das plantas.
* Surgimento
Nas fábricas suecas da Volvo, na década de 1970, o absentismo e o turnover (ou a rotação de pessoal) atingiam níveis significativos, sendo elevados os seus custos economicos. Entretanto, numa nova fábrica, em Uddevalla (1985), foram experimentados métodos completamente novos de montagem de automóveis: equipes autodirigidas passavam, pela primeira vez depois do triunfo do taylorismo-fordismo, a montar um carro por inteiro.
Já em 1974 a Volvo tinha duas novas fábricas consideradas como inovadoras na indústria automóvel: Kalmar (montagem de