Volvismo
Modelos Organizacionais
Os paradigmas da produção industrial que influenciaram os sistemas produtivos durante o século XX, a saber: o fordismo, o toytismo e o volvismo, reúnem características que podem ser identificadas nas modelos organizacionais apresentadas por Morgan que permitem ver as organizações através de metáforas.
A mecanização do trabalho, descrita por Gareth Morgan em seu primeiro modelo organizacional denominado “máquina” trouxe uma grande transformação aos métodos de produção. Nesse sistema o trabalhador passa a ser usado como acessório da máquina, devendo assim, obedecer seu rítmo, com horários rígidos, especialização e mecanização da atividade e controle rígido. A atividade organizacional é rotinizada com a precisão de um relógio e espera-se que tudo aconteça do modo esperado e exatamente no tempo esperado, com pouca ou nenhuma capacidade de adaptação ao meio. Se comparado ao sistema de produção
Fordista, esse modelo se mostra perfeitamente útil para compreender a industria. Uma vez que nesse sistema produtivo o trabalho era caracterizado pela divisão das tarefas na qual o trabalhador era altamente especializado em uma única tarefa, sendo visto como uma parte da máquina, totalmente passível de ser substituído sem maiores problemas. Ocorria a adaptação do trabalhador ao processo produtivo, que inibia qualquer indício de criatividade ou tomada de decisão. Além desse sistema apresentar características como lentidão para associar mudanças econômicas e sócio-culturais e falta de interação como o meio ambiente.
A evolução dos processos produtivos trouxe consigo a necessidade de considerar o lado humano da produção. Dimensões diferentes da produção começam a ser priorizadas, questões como as relações da organização com o meio e a sobrevivência como objetivo principal. Na abordagem das organizações como organismos, as empresas são consideradas como ambientes