Volvismo
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[pic] Jundiaí 2012
VOLVISMO
Existe uma propensão em assegurar que os modelos estão evoluindo dos modelos centralizados para os participativos, e muitos trabalhos certificam que tal evolução se dá através da substituição do modelo batizado de taylorista-fordista pelo modelo japonês ou toyotista de produção. A Volvo implantou um exemplo de gestão sociotécnico na década de 1970 em algumas fábricas localizadas na Suécia, nas quais a gestão de pessoas diferia do predominante à época. A planta e os procedimentos da fábrica foram planejados em conjunto com os sindicatos e voltados para a satisfação do trabalhador.
Entretanto, este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características do que se convencionou chamar de volvismo, analisar, comparativamente, os aspectos principais, enfatizando alguns dos motivos para o fechamento das fábricas que utilizavam este conceito. Quanto à natureza da pesquisa, este trabalho procura avançar no conhecimento de organização da produção, a partir de consulta a materiais já publicados. Trata-se, portanto, de um ensaio de análise de relatos e textos publicados a respeito do assunto, constituído, principalmente, de livros e de artigos de periódicos disponibilizados na Internet e livros disponíveis para a pesquisa.
A perspectiva de produção e trabalho no sistema Volvo de produção (Sociotécnico)
A Volvo Company fundada em 1926 por Assar Gabrielsson e Gustaf Larson tinha como objetivo produzir veículos que fossem seguros, resistentes e adequados ao clima frio do país, somava-se a isso ainda, a falta de estradas adequadas ao trafego de veículos na Suécia. A Volvo voltou sua produção até 1970 apenas para o mercado interno sueco quando em 1974 adquiriu a DAF uma montadora holandesa, iniciando a internacionalização de mercado e