Sendo este o primeiro curso de EaD do qual participo, preciso, além da disposição, estar pronto! Creio que a maior parte dos alunos, felizmente, já tenha interagido num ambiente virtual, e isso facilitará a imersão nesse universo da educação a distância. O tripé sobre o qual se apoia a universidade (pesquisa, ensino e extensão), claro, valerá também para o nosso curso de Letras/Inglês. Nisso, ele nada difere dos cursos de graduação normais, até porque, também nestes, a informática é o recurso atualmente mais utilizado para estudo, pesquisa, elaboração de trabalhos, troca de informações, etc. O diferencial do curso de EaD é ser uma modalidade que proporciona educação superior àqueles que, por exigência de um mundo cada vez mais competitivo, mais informatizado e mais globalizado, não tenham disponibilidade e tempo para a presença física em sala de aula, mas que possuem interesse e capacidade para continuar se aperfeiçoando. Equivoca-se, no entanto, quem pensa que a não exigência da presença física constante traduza-se num facilitador, em um atenuante das exigências que se espera da educação superior. Entendo eu que a EaD, ao contrário, exige mais tempo, mais disciplina, mais rapidez de raciocínio, mais produção de estudo do aluno. Sei que há, ainda, muita desconfiança sobre a “qualidade” dos cursos de EaD. Nesse contexto, é correto afirmar que a EaD, no Brasil, ainda pode ser considerada um método em construção, a ser efetivamente consolidada e devidamente reconhecida, como o são os cursos tradicionais de graduação. Por outro lado, se olharmos com acuidade (e uma certa experiência, claro!), perceberemos, em alguns momentos, pequenas falhas na EaD, por parte de algumas instituições, de alguns profissionais envolvidos e dos materiais disponibilizados. Mas isso não tira, em nenhum momento, o mérito, a qualidade dos cursos, o avanço dessa modalidade e as enormes transformações educacionais e sociais que o modelo vem propiciando. Admito que, até bem pouco tempo, também