Vlado 30 Anos Depois
Cultura Brasileira
Curso: Administração de Empresas Disciplina: Cultura Brasileira
Tutora: Daniela Oliveira
Janaína Diniz Souza RGM: 120162-0
Vlado – 30 anos depois
O filme de João Batista de Andrade usa a re-memória do dia 25 de outubro de 1975 para aplacar o sentimento da perda de um amigo Vladimir Herzog para uma geração que possivelmente não conhece a sua história, e exemplificar qual seria o primeiro passo do declínio da Ditadura Militar no Brasil.
Nos depoimentos dos entrevistados mostram uma figura fina, educada e muito cara a todos que o envolviam. Sua boa escrita ajudou não somente a falar sobre o Brasil e abordar a ética, mas também tinha a função de informar os amigos que estavam fora do país no período caótico de recrudescimento da ditadura.
Mias indignante é a fala do povo, que não percebe a história e currículo de Vlado, não sabendo quase nada sobre sua existência e menos ainda sobre a ditadura que uma das piores épocas e se não for a pior época do Brasil, onde muitos morrerão e foram mortos por injustiça, por simplesmente mostrar suas opiniões divergente daqueles que achavam que tinham a razão e que só eles eram os que estavam certos. Ainda que alguns, munidos desse mesmo desconhecimento, hoje afirmem seu desejo de retornar a este governo sem nem ao menos conhecer um terço da história. O infortúnio de Herzog seria ironicamente ligado à entropia de viajar de volta ao seu país poucos dias após a instituição do AI- 5, fazendo dele uma figura bastante visada.
O foco maior é o começo dos eventos prisionais, que exibiam toda a crueldade dos militares com os seus “convidados” especiais. Num dos relatos, destaca-se o fato de que a vestimenta dos encarcerados não incluíam cadarços, linhas ou cintos, nada que pudesse produzir amarra, o que claramente desmentiria o suicídio do jornalista, em cuja foto estaria a “prova” do crime.
A vida dos que foram torturados a sensação de