A passagem da ditadura à democracia
Um golpe de direita, na madrugada de 31 de março de 1964, com o apoio dos Estados Unidos, empresários, militares e a classe média. Nesse mesmo dia, 31 de março, tropas de São Paulo e Minas Gerais saem às ruas e para evitar uma guerra civil João Goulart sai do país. João Goulart era presidente do país e representava uma grande ameaça socialista, defendia reformas de base e apoiava causas sociais importantíssimas, mas que poderia deixar de favorecer as classes acima citadas. Com uma vaga na presidência o congresso nacional elege Castello Branco em 15 de Abril de 1964. Em seu pronunciamento era a favor da democracia, mas a realidade foi totalmente oposta a uma proposta de democracia, foi um governo autoritário. Assim começa a péssima época que conhecemos como Ditadura Civil-Militar, logo depois do país ter saído do governo autoritário e repressivo de Getulio Vargas, a ditadura foi realmente um retrocesso a evolução do país. Já no inicio do governo de Castello ele dissolveu partidos políticos, sindicatos foram interferidos por militares e os direitos políticos e constitucionais foram cancelados, o inicio desse regime militar marcou uma enorme violação dos direitos humanos, com a doutrina de segurança nacional e antiterrorismo os militantes torturavam e desrespeitavam qualquer forma de direito individual e coletivo, as pessoas que participavam ativamente da esfera política e social, passaram a temer por suas vidas e de seus familiares. Enquanto na mídia popular não mostrava a represaria nem os métodos inescrupulosos dos quais os governantes usavam para conseguir seus objetivos, fazia propaganda do “bom governo” que trazia vitórias para o país como o “Rei Pelé”, que ganhava copa e trazia o nacionalismo, cantores que compunham e cantavam melodias exaltando as maravilhas do Brasil, como Dom e Ravel faziam músicas ufanistas que eram utilizadas pelo governo em