Vladimir Herzog
Naturalizado brasileiro, Vladimir também tinha paixão pela fotografia, atividade que exercia por conta de seus projetos com ocinema.2
Passou a assinar "Vladimir" por considerar seu nome muito exótico nos trópicos.3 4 .
O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no Brasil após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado até a morte nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, em São Paulo, após ter se apresentado ao órgão para "prestar esclarecimentos" sobre suas "ligações e atividades criminosas"
Primeiros anos
Herzog nasceu na cidade de Osijek, em 1937, na Iugoslávia (atual Croácia), filho do casal de origem judaica Zigmund e Zora Herzog. Durante a Segunda Guerra Mundial, para escaparem do antissemitismo praticado pelo estado fantoche da Croácia, então controlado pela Alemanha Nazista, que ocupava a Iugoslávia desde 1941, o casal fugiu primeiramente para a Itália, onde viveram clandestinamente ajudado por alguns locais, decidindo imigrar com o filho para o Brasil, após o conflito
Educação e carreira
Herzog se formou em Filosofia pela Universidade de São Paulo, em 1959. Depois de formado, trabalhou em importantes órgãos de imprensa no Brasil, notavelmente em O Estado de S. Paulo. Nessa época, resolveu passar a assinar "Vladimir", ao invés de "Vlado", pois acreditava que seu nome verdadeiro soava um tanto exótico no Brasil.3 Vladimir também trabalhou por três anos na BBC de Londres.
Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura, de São Paulo. Também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artesda USP e, nessa época, também atuou como dramaturgo, envolvido com intelectuais do teatro. Em sua maturidade, Vladimir, que era membro do Partido Comunista