Vivência Escolar
Segundo (Vendrúsculo, 1998), a compreensão acerca do desenvolvimento das crianças portadoras de doenças crônicas deve estar sempre pautada no processo de desenvolvimento normal. Embora a criança com câncer tenha algumas dificuldades que são próprias da doença e do tratamento, mas quando são bem assistidas pela equipe de saúde estas dificuldades podem ser superadas. Quando a criança é estimulada a continuar com seus estudos, ela perceberá que tem futuro, que há algumas limitações nesta fase em que esta vivendo. Porém, há determinadas atividades que mesmo diante de tais limitações ela poderá realiza-las. Trata-se de uma forma de contribuir para amenização do impacto ocasionado pelo diagnóstico do câncer. Estar participando das atividades escolares significa também não se afastar do convívio social por isso a escolaridade é significativamente importante. Conforme (Varni, 1994) a manutenção da escolaridade garante a criança seu futuro acadêmico e profissional, além de manter-se adaptada ao meio social e escolar, o que lhe possibilita uma melhor qualidade de vida durante e após o tratamento. É notória à importância da vivência escolar da criança com câncer, percebemos também que há outras dificuldades de ordem prática, que estão relacionadas: ao tratamento e seus efeitos colaterais, ao despreparo da equipe escolar para acolhimento de seu aluno com câncer, a desinformação dos demais alunos com relação ao colega que está em tratamento e às inseguranças da família em manter a freqüência da criança na escola. Uma forma de tornar mais amena à reinserção escolar é compreender melhor esta temática e nortear ações entre os profissionais do hospital e da escola junto à criança e sua família. Vale ressaltar que ao trabalhar para a qualidade de vida da criança com câncer. Devemos ter como objetivos, programas voltados para a reinserção escolar desses pacientes, onde se faça a preparação de professores e funcionários para acolher o aluno