vivenciando a ciencias
CAMPUS PARNAÍBA – CMRV
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Mas afinal, o que seria um líquen? LIQUENS
Definem-se liquens como organismos simbióticos compostos por um fungo
(micobionte) e uma ou mais algas (ficobionte)
(NASH III, 1996; HONDA, 1998);
Essas associações simbióticas ocorre entre microalgas e/ou cianobácterias (Reino Proctista) e fungos (Reino Fungi) resultando em um talo
Liquênico;
LIQUENS
Existem cerca de 20 mil espécies conhecidas;
Segundo NASH III (1998), cerca de 98% dos fungos liquenizados pertencem ao Filo
Ascomycetes e os 2% restantes ao Filo
Basidiomycetes;
Os componentes da simbiose liquênica recebe seus próprios nomes.
LIQUENS
Micobionte
(a maioria ascomycetes 98 %)
Proporciona ao ficobionte ambiente físico adequado para a sua sobrevivência e repassa nutrientes que absorve. Liquens
Ficobionte
(microalgas e cianofíceas) Fornece carboidratos e compostos nitrogenados ao fungo LIQUENS
Figura 1:Microscopía eletrônica revelando fungo e alga na visão do mutualismo.
Figura 2:Filamentos do micobionte (Parmotrema tinctorum) envolvendo células do fotobionte
(Trebouxia), visto ao microscópio.
LIQUENS
Simbiose Liquênica ou parasitismo controlado?
Ainda é um assunto bastante polêmico se a simbiose liquênica é um tipo de mutualismo (em que ambos os componentes se beneficiam da associação) ou um parasitismo controlado (em que o fungo usa o fotobionte para produzir alimento).
Mas uma ideia simples para expressar o que é um líquen seria
“um
fungo que cultiva fotobiontes entre as hifas de seu micélio.” (GOWARD et al.,
1994; MARCELLI, 2006).
LIQUENS: MORFOLOGIA
Talo Crostoso;
Talo Filamentoso;
Talo Foliíoso;
Talo Fruticoso;
Talos Esquamuloso e Dimórfico;
LIQUENS: MORFOLOGIA
Talo Crostoso:
Os liquens de talo crostoso apresentam uma estrutura dorsiventral, isto é, são geralmente bastante