Vitiligo
Baseado no artigo:
Perfil epidemiológico dos pacientes com vitiligo e sua associação com doenças da tireoide.
Daniel Holthausen Nunes, Ligia Maria Hademann Esser.
Vitiligo apresenta-se como uma doença cutânea adquirida, idiopática ( origem desconhecida), caracterizada por máculas branco-nacaradas. Afeta principalmente a cabeça, membros superiores e troco respectivamente, os pacientes são acometidos entre os 20 e 30 anos de idades em proporções iguais de gêneros.
A doença é classificada de acordo com a distribuição e o tamanho da superfície despigmentada, sendo as divisões: localizada, generalizada e universal.
No vitiligo ocorrem distúrbios de pigmentação ocasionados pela destruição dos melanocitos A causa não está esclarecida, mas há três teorias para explicar a destruição dos melanócitos:
Teoria Imunológica:
Admite que o vitiligo é uma doença autoimune pela formação de anticorpos antimelanócitos. É associada a doenças imunológicas, tais como diabetes, anemia perniciosa, lúpus, esclerose, síndrome de Down, tireoidite de Hashimoto, entre outras.
Teoria Citotóxica:
É possível que os metabólitos intermediários - dopaquinona e indóis - formados durante a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas.
Teoria Neural:
Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina.
A teoria autoimune é a mais aceita devido à ocorrência concomitante do vitiligo e outras doenças imunológicas
Os melanocitos e seus dendritos estendem-se por longas distancias na epiderme, estando em contato com muitos queratinocitos para os quais transfere melanina.
Segundo o dermatologista e doutorando da PUC, Caio César Silva de Castro ao comparar grupos de pacientes com vitiligo com o outro grupo de pessoas sem a doença, Castro e o coordenador da pesquisa, o geneticista Marcelo Távora Mira, concluíram que o vitiligo ocorre quando há má formação da proteína DDR1 que é responsável pela adesão do