visão sistemica
Uma das maiores dificuldades identificadas nas empresas é como “ensinar” os colaboradores a resolver problemas. Existe uma fórmula mágica para que todos aprendam? Obviamente que a resposta é não, mas algumas práticas e métodos ajudam a desmitificar a insolvência dos problemas. É claro que todo problema terá uma solução, com maior ou menor assertividade.
Entre os vários termos da literatura pertinente à administração, encontramos a visão sistêmica, que, desconsiderando o modismo do emprego do termo, vem a ser uma excelente percepção e prática para lidar com obstáculos e problemas numa empresa. Ela é um ingrediente importante para formar uma nova consciência do profissional sobre seu trabalho e sobre a empresa e pode também ser o diferencial para se tomar ações mais assertivas no dia a dia.
No conceito da visão sistêmica, diferentemente da base atomista em que se avaliavam os problemas antigamente (atomista no sentido de átomo mesmo, de fragmentar o todo em inúmeras micro partes) busca-se estudar e entender os de que maneiras as partes interagem e compõem o todo, bem como quais seriam os impactos desses nesse todo. Já no conceito é possível perceber o equívoco de práticas que perduram até hoje, embasadas no estudo de pequenas estruturas da organização, sem levar em conta que isso faz parte de algo muito maior.
E é preciso ir além. Falar em visão sistêmica, seja de processo ou de solução de um problema, é determinar que a análise vai obrigatoriamente passar pela compreensão de que existe um todo, resultante da união de vários subsistemas, fases ou acontecimentos, porém, que esse todo é maior e mais complexo do que simplesmente o resultado dessa união.
Fazendo uma analogia social, temos os grupos a que pertencemos. Se fazemos parte de uma associação comunitária no nosso bairro ou município, devemos pensar essa organização como o resultado da união de várias pessoas, mas com um propósito muito maior do que as