Visão retrospectiva da tradição da ética ocidental

Visão retrospectiva da tradição da ética ocidental: O texto “Visão retrospectiva da tradição da ética ocidental” mostra o atrofiamento da problemática ética. Questões que antes eram tratadas pela ética, hoje estão dividas por diferentes ciências do homem. A partir disso, sai de pauta a perspectiva dos antigos de tematizar o problema ético na vida humana, de que o homem é um ser que não tem garantido sua própria identidade, mas deve busca-la por empenho de sua liberdade. A antropologia comportamentalista retoma essa intuição, com a tese fundamental de que o homem deve conquistar-se , conquistar seu ser no mundo de suas experiências. A resposta do seu ser deve sempre vir do momento em que o homem vive como ser que está sempre para além do meio que ele se limita. De modo que nenhum fato seja simplesmente resposta para ele, a partir desse fato, a posição do homem é de uma práxis transformatória, a prática para comprovação da teoria. O homem se faz no mundo através de sua ação. A tradição clássica percebeu com clareza a questão de fundo, que é a pergunta a respeito do ser verdadeiro do homem, onde se fundamenta esse ser, na convenção ou na natureza. A resposta de Platão é modelo para o pensamento clássico, verdades absolutas na ação humana se baseiam na natureza. A ação do homem pertence ao mundo do devir, ou seja, está em mudança constante, é aí que ela se fundamenta. O homem está o reino da arbitrariedade, de isolamento e individualidade. O que está em jogo para o indivíduo é a determinação do seu ser enquanto tal. A evolução da determinação do homem ocorre através da universalização, onde ele se supera a individualidade, se abre à configuração fixa do seu ser, a sua essência. Por meio dela está estabelecido para sempre o que o homem é enquanto homem, ele é livre enquanto efetivador de sua própria essência. O indivíduo só supera sua particularidade quando supera a temporalidade. A postura de Aristóteles consiste em sua tentativa de descobrir, na própria