Visão renascentista da natureza
R.G. Collingwood Ciência e Filosofia Segunda Parte
Tempo anterior ao renascimento
Pensamento Medieval
Na Europa, a distinção de visões de mundo e da natureza segundo diferentes sociedades não é clara, predominava a doutrina da Igreja. Na Europa, a religião, ao impor seus valores, chegou a forçar pensadores a verdadeiros retrocessos. O pensamento grego, quando contrário à doutrina cristã, era suprimido como pagão.
Concepções Filosóficas Cristã
A Cosmologia Aristotélica é explicada como uma Complexa cadeia de imitações da natureza divina. A natureza é feita de substâncias que diferem em qualidade e atuam heterogeneamente.
Influência do Pensamento Grego
Mostra não só o desejo de resgatar a Sabedoria dos mestres do passado, como também nos apoia em noções matemáticas.
R.G. Collingwood Ciência e Filosofia
A tensão entre percepção da natureza como integrada e espiritual e visões da natureza como entidade externa e matemática, projeto racional da criação, desembocou vívida na Europa renascentista.
R.G. Collingwood Ciência e Filosofia
Collingwood apresenta
Collingwood apresenta
séculos XVI e XVII
Hostilidade à Aristóteles.
A natureza era ainda considerada como um organismo vivo. A relação natureza/homem concebida em termos de astrologia e de magia. Dualidade com aspectos de Platão e Aristóteles e présocráticos (Jônica).
Collingwood apresenta
séculos XVI e XVII
A mudança da concepção orgânica, para a concepção mecânica foi devida principalmente a Copérnico. O Mundo não é Deus, mas uma criatura de Deus, isto é, o mundo não é divino e sim mecânico, implicando em um Deus que o projetou e construiu.
A verdade da natureza consiste em fatos matemáticos; aquilo que é real e inteligível na natureza é aquilo que é mensurável e quantitativo.
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séculos XVIII
A natureza é real; não é em nenhum sentido ilusão ou algo que pensamos que existe, nem algo que existe porque concebemos. A ideia da