Vista tecnica
Em artigo, presidente do IPVC defende que o país trabalhe para fazer o primeiro Mundial "verde"
Miguel Bahiense: legado sustentável após 2014 ampliar Tamanho da letra *Miguel Bahiense postado em 17/08/2010 18:53 h atualizado em 17/08/2010 19:12 h
A Copa da África do Sul acabou e parece que a bola do próximo Mundial já começou a rolar por aqui. A impressão é de que os próximos quatro anos passarão numa velocidade bem maior, tamanha é nossa ansiedade de ver o Brasil voltar a sediar um evento desse porte. Aos poucos começamos a sentir este movimento. O país segue confiante no desenvolvimento de sua economia, com amplas perspectivas de crescimento. A Copa de 2014 e também a Olimpíada de 2016 podem acelerar esse processo e contribuir para o desenvolvimento do País, especialmente na melhoria da qualidade de vida, com soluções urbanas ambientalmente adequadas.
A infraestrutura necessária para receber eventos desse porte é tema central de uma discussão invariavelmente pessimista e que parece não ter fim. No entanto, o governo já começou a tratar da melhoria nos transportes, estádios, hotéis e diversos pontos necessários para a realização dos jogos nas doze cidades-sede da Copa de 2014. Somam-se pelo menos R$ 79 bilhões de investimentos em obras. Esse montante impressiona e nos dá a real ideia da dimensão dos negócios que podem ser gerados e revertidos em desenvolvimento. Muitos do que hoje julgam a infraestrutura como a principal adversária do Brasil na próxima Copa esquecem que o país é pioneiro em diversas tecnologias "verdes".
Este avanço tecnológico é muito importante neste momento pois espera-se que nosso mundial entre para a história como o primeiro a estabelecer padrões ambientais a serem cumpridos por empresas privadas e governo na busca de soluções sustentáveis. A sustentabilidade ambiental será a marca da Copa do Brasil de 2014. O evento abre uma série de oportunidades para as indústrias