Urbanismo progressista
Pierre-Joseph Proudhon ( 1809-1863)
Perigos da cidade-museu
Proudhon dizia no seu modelo de cidade que era preciso ter museus de antiguidades. Esses museus são necessários para relembrar a história, ver a arte em suas diversas épocas para que tenha um sentimento de solidariedade para com os antepassados.
Proudhon era adepto de um conjunto de filosofias políticas e sociais. Ele aprovava as restaurações desde que não fosse muito caro. As estátuas, esculturas (...) deviam todas ficar em museus, salas, pátios e jardins; mas nunca em praças públicas que só deveriam estar os monumentos nacionais.
Proudhon criou um modelo de mercado. Nesse mercado se o clima permitisse não haveria teto. Os pilares de sustentação teriam que ficar o mais escondido possível. Muito ar e luz deveria entrar no mercado, não poderia também faltar água.
A moradia era o item de maior importância. O povo tinha que ser bem alojado. O ideal era uma aglomeração de mil proprietários, cada um em sua casa, cultivando e explorando seu capital.
Benjamin Ward Richardson (1828- 1896)
No modelo de Richardson a higiene era a mais importante questão para criar o modelo de cidade em questão. Ele dizia que a população da cidade pode ser avaliada em 100000 pessoas vivendo em 20000 casas, construídas em 4000 acres de terreno, numa média de 25 pessoas por acre.
O modelo de Richardson consistia em:
- os prédios não ultrapassam 4 andares e por andar só é permitido no máximo 15 apartamentos.
-os bulevares da cidade vão de leste a oeste e são as principais vias de comunicação da cidade.
- todos os imóveis são construídos com um tipo de ladrilho que por ser envernizado é totalmente impermeável.
- os tetos das casas são recobertos por asfalto ou por telhas plana, algumas vezes nesses telhados irão ser construídos pequenos jardins.
- a cozinha ficará no segundo andar da casa, onde terá uma boa iluminação, os cheiros da cozinha n ao passam para os outros