Mercado de trabalho na área de ti
As mudanças no mercado de trabalho são tão profundas que na literatura especializada já se fala num novo paradigma, que rompe definitivamente com os conceitos até então estabelecidos com relação ao consumo, aos tipos de produto, à tecnologia, e às formas de organização e gestão das empresas. Conhecido como Fordismo-Taylorismo, o paradigma anterior se pautava por elementos introduzidos na produção através de dois grandes nomes na história da administração: Henry Ford (famoso empresário da indústria automobilística que trouxe imensas inovações industriais com a linha de montagem para produção em massa,) e Frederick Taylor (engenheiro conhecido pelas suas contribuições na esfera organizacional e administrativa, em particular o estudo do tempo necessário para a execução de cada tarefa, acoplado a incentivos para o trabalhador, aumentando sua produtividade nesse tempo). O novo paradigma possui os seguintes traços em termos de trajetória organizacional das empresas: (a) utilização de tecnologias avançadas, com processo contínuo de aprendizagem profissional e contínua avaliação organizacional; (b) ênfase na qualidade, produtividade e flexibilidade de produtos, processos e trabalho como chave da competitividade; (c) busca de uma relação cooperativa e complementar, e não mais de oposição e substituição, entre tecnologia e trabalho; (d) valorização da qualificação e da requalificação do trabalhador, com ênfase no treinamento permanente, como base para a flexibilidade e polivalência ocupacional; (e) esforço para pensar a empresa global e integradamente, como um sistema aberto, interagindo com os atores externos, internos e com a sociedade em geral.
Carreira
320 mil vagas em 2011 (em 2009 eram 17mil), mas com 170 mil novos profissionais. Previsão de déficit de 800 mil profissionais até 2014, segundo FGV. Uma pesquisa com as empresas de tecnologia da informação, ou TI como são conhecidas, mostra que 86% delas estão precisando de programadores; 50% de