visao de mundo
Uma breve reflexão sobre a igreja contemporânea
Com o advento da reforma protestante no século XVI o epíteto de cristão se tornou plural. A igreja católica, outrora a única igreja cristã na sociedade, foi forçada a dar espaço às igrejas protestantes que propunham um cristianismo fundamentado no ensino bíblico. Dessa ação de transformação cultura, política e teológica ficou estabelecida a herança cristã dos povos do ocidente.
Contudo, hoje tem se visto em muitos que se acham cristão de modo quase natural. Possuem o conceito de cristão como alguém que aceita o que Cristo ensinou, todavia sem compromisso com as exigências de suas palavras.
Essa situação revela o quadro delicado em que as igrejas cristãs no presente século, especialmente aqueles de origem reformada – Presbiteriana, Luterana, Congregacional, etc.- estão envolvidas. Há duas tendências perversas. A primeira diz respeito à transformação radical nos valores ensinados por Cristo. Uma vez que ser cristãos não traz nada de diferente para a vida de quem decide ser cristão. Assim proliferando o crescimento de cristãos nominais, que professam ter fé, mas demonstram uma incoerência patente naquilo que são. São estes que estão lotando os templos, para em seguida serem adúlteros, egoístas, avarentos, etc. Para eles, a igrejas não pode ser remédio para os males de sua alma.
Então o que resta à igreja fazer diante desses “cristãos”? A demanda desses cristãos exige uma religião “soft”, que não traga responsabilidade consigo mesmo e muito menos com o mundo carente de Deus. Dessa forma as igrejas que tentam se conservar fiel aos princípios bíblicos são em sua grande maioria tentadas a adotar liturgias antropocêntricas, onde a responsabilidade de ser obediente à Cristo são relegadas a segundo plano em favor das carências materiais e existências dos homens. Será que as igrejas cristãs resistirão à pressão dessa geração?
Por outro lado, tem surgido no outro pólo da