visão de mundo
Uma visão de mundo descreve um consistente (em um grau variável) e integral sentido de existência e fornece um quadro para gerar, sustentar e aplicar conhecimento.
A hipótese da relatividade linguística de Benjamin Lee Whorf descreve como a estrutura semântica-sintática de uma linguagem torna-se uma estrutura subjacente para a Weltanschauung de um povo através da organização da percepção causal do mundo e da categorização linguística das entidades. Como uma categorização linguística emerge de uma representação da visão de mundo e da causalidade, ela também modifica a percepção social e portanto conduz a uma contínua interação entre linguagem e percepção.2
A teoria, ou pelo menos hipótese, foi bem recebida no final dos anos 1940, mas diminuiu de importância após uma década. Nos anos 1990, novas pesquisas deram maior suporte para a teoria da relatividade linguística, nos trabalhos de Stephen Levinson e sua equipe do Instituto Max Planck de psicolinguística em Nijmegen, Países Baixos.3 A teoria também recebeu atenção pelo trabalho de Lera Boroditsky na Universidade de Stanford.
Weltanschauung e filosofia cognitiva[editar | editar código-fonte]
Um dos mais importantes conceitos em filosofia cognitiva e nas ciências cognitivas é o conceito alemão de ‘Weltanschauung’. Essa expressão se refere à "visão de mundo geral" ou "percepção de mundo geral" de um povo, família ou pessoa. A Weltanschauung de um povo se origina de uma experiência de mundo única, que ele vem experimentando por vários séculos ou milênios. A linguagem de um povo reflete a Weltanschauung daquele povo na forma de suas estruturas sintáticas e suas conotações e denotações intraduzíveis.
Paul G. Hiebert sugere que visão de mundo são as pressuposições cognitivas, afetivas e valorativas fundamentais que um grupo de pessoas faz sobre as coisas da natureza, e que elas usam para organizar as suas vidas.4
Se fosse possível desenhar um mapa do mundo