Virtude doçura
* A virtude a ser trabalhada é a doçura. É uma virtude basicamente feminina, é a força da graça, da beleza, do sorriso, mansa, tranquila, ela é passiva, cheia de submissão e aceitação. Obviamente quando se diz que ela é uma atitude feminina, não quer dizer que ela seja exclusiva das mulheres. A doçura é um sentimento nobre e elevado que brota do nosso coração, como reflexo natural do nosso amor e bondade, atraindo a atenção de todos como um imã poderoso.
O que a doçura tem de feminino, ou que assim parece, é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é antes real ou desejada de uma paz, mais nada: é o contrario da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência.
Muitas vezes permeada de angústia e de sofrimento, às vezes iluminada de alegria e de gratidão, mas sempre desprovida de ódio, de dureza, de insensibilidade.
A doçura é o que as distingue. É amor em estado de paz, mesmo na guerra, tanto mais forte quando é aguerrido, e tanto mais doce.
A doçura é uma força, por isso é uma virtude: é força de estado de paz, força tranquila e doce, cheia de paciência.
A doçura é o que mais se parece com o amor, sim, mais ainda que a generosidade, mais ainda que a compaixão.
Doçura é uma virtude passiva, de aceitação
A doçura submete-se ao real, a vida, ao devir, ao mais ou menos do cotidiano. Virtude de flexibilidade, de paciência, de devoção, de adaptação.
O amor é uma doçura e um dom. E essa virtude há nas pessoas e até mesmo nos animais.
Exemplos: Pessoa que ajuda o próximo pois precisa de ajuda, ou que precisa de uma palavra de consolo.
Animais: o cachorro brincando com as crianças, a gata cuidando de seus filhotes no ninho e etc. isto é um exemplo de doçura entre os mesmos.
A humanidade não inventa a doçura, mas há cultiva, e se alimenta dela e isso torna a humanidade mais humana.
A doçura é uma espécie de bondade natural ou espontânea.
Precisamos desenvolver a