Virtualização Xen
O Xen é um dos mais populares exemplos de para-virtualização. Na virtualização total, o sistema operacional visitante tenta executar tarefas protegidas e, por estarem no espaço de aplicação do sistema operacional hospedeiro, não podem ser executadas. No entanto, o VMM intervem e executa ou simula a execução dessas, o que reduz o desepenho da virtualização total. Já a para-virtualização apresenta-se como uma alternativa a isso, na medida em que o sistema operacional visitante é modificado para não tentar executar diretamente na CPU as tarefas protegidas, mas entregar essas ao VMM. Este tipo de virtualização tem um ganho de desempenho significativo frente à total.
Uma das maiores vantagens do uso do Xen como VMM na para-virtualização é o fato de que este apresenta um desempenho melhor do que os produtos de virtualização total, quando a máquina física hospedeira não tem instruções de hardware de suporte a virtualização. No entanto, há a necessidade de que o sistema visitante seja portado para o Xen, o que não chega a ser uma desvantagem, já que os sistemas operacionais mais comuns no mercado têm versões para o Xen. Alguns dos sistemas suportados pelo Xen são Linux, FreeBSD e Windows XP
2. FUNCIONAMENTO
O Xen segue o conceito da para-virtualização, que fornece um conjunto de abstrações (processador virtual, memória virtual, rede virtual etc.) sobre o qual diferentes sistemas podem ser portados . As abstrações não são necessariamente similares ao hardware da máquina física hospedeira.
Para entender como o Xen implementa a para-virtualização, é importante salientar dois conceitos: o de domínio e o de hypervisor. Os domínios são as máquinas virtuais do Xen. Essas podem ser de dois tipos, privilegiadas (domínio 0) e não-privilegiadas (domínio U). O hypervisor é o responsável por controlar os recursos de comunicação, de memória e de processamento das máquinas virtuais, mas não possui os drivers para manipular os dispositivos diretamente.
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