Virgulas nas orações coordenadas
Diante de tal pressuposto, torna-se imprescindível que conheçamos suas peculiaridades, com vistas a colocarmos em prática todo nosso conhecimento em se tratando da modalidade escrita. E por assim dizer, o artigo ora em questão tem por finalidade abordar o uso deste sinal de pontuação, tendo em vista o período composto por coordenação. Partamos, pois, rumo à concretização deste intento:
As orações coordenadas assindéticas são separadas entre si por meio da vírgula.
Exemplo:
O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem nada dizer.
# As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas.
Exemplos:
Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.
Carlos ora aparentava calmo, ora agitado.
Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal.
Observações dignas de nota:
* Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela vírgula, vejamo-los:
# Quando possuírem sujeitos diferentes.
Exemplo:
Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-los.
# Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto, uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto.
Exemplo:
Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se vencedores nas Olimpíadas de Matemática.
Pedro chegou e saiu apressadamente.
Neste caso, temos a 1ª oração – Pedro chegou.
Temos também o conectivo que as liga – representado pela conjunção “e”.
E a segunda oração – saiu apressadamente. Identificamos que a presente oração possui o mesmo sujeito da primeira, que é Pedro.
Outro aspecto digno de nota no período em questão é que as orações se subdividem em assindéticas e sindéticas. O termo “assindéticas” revela-nos a ausência de síndeto