violênica infantil
Ações nos campos da saúde e da sanidade pública estão conseguindo tirar o Brasil da lista dos países com maiores taxas de mortalidade infantil (crianças menores de um ano) e na infância (crianças menores de cinco anos). Por outro lado, estamos ficando para trás quando o assunto é violência infantil. Somente em 2010, segundo dados da pesquisa “Mapa da Violência”, edição 2012, 24 crianças e adolescentes (na faixa etária de 1 a 19 anos) foram assassinados por dia.
“Nós gastamos recursos, tempo, desenvolvemos tecnologia para salvar vidas. Ao mesmo tempo, permitimos que nossas crianças e adolescentes morram por causas franca e absolutamente evitáveis”, analisa a coordenadora do Núcleo de Promoção de Saúde e Paz da Faculdade de Medicina da UFMG, professora Elza Machado de Melo. Entre as causas externas (aquelas que independem do funcionamento do organismo humano) mais comuns de óbitos nessa fatia da população, estão os homicídios, suicídios e mortes no trânsito.
O problema tem origem diversa. “O jovem é vítima muito mais pelo o local onde está situado. Também pela ausência de políticas de proteção”, aponta a psicóloga e pesquisadora do Núcleo de Promoção de Saúde e Paz, Adriana Chaves. Para Elza Machado, outro motivo é a crescente desvalorização das relações humanas na sociedade. “Estamos perdendo nossas normas, valores, relações éticas”.
Estudos sobre a violencia infantil
Enquanto se estuda formas de redução da violência infantil, cada região do país busca alternativas para recuperar as crianças e jovens que sofreram algum dano físico e/ou emocional. Em Minas Gerais, esse serviço é feito pelo Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos. “Por muito tempo, a vítima era tratada como objeto de um crime. O Estado não garantia a elas forma de lidar com a violência”. A equipe do Núcleo é formada por psicólogos, assistentes sociais e advogados. Para agendar um horário, o telefone é o (31) 3214 1898 .
Tipos de Violência: