VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA 2° período
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: LILIAM FREITAS
A TEORIA DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
ANA MARIA SILVA
ANDREA SAMARA
DANIELLE DE KÁSSIA
FRANCINEIDE
FRANCISCO OLIVEIRA
TAMIRES NERIS
CODÓ- MA
FEVEREIRO DE 2012
INTRODUÇÃO
Um dos conceitos mais comentados e menos conhecidos na obra de Pierre Bourdieu é o de violência simbólica. Criado com o objetivo de elucidar as relações de dominação que não pressupõe a repressão física ocorrida entre as pessoas e entre os grupos presentes no mundo social. O eminente sociólogo francês evidencia esta noção, a qual corresponde a um tipo de violência que é exercida em parte com o consentimento de quem a sofre.
A raiz da violência simbólica estaria deste modo presente nos símbolos e signos culturais, especialmente no reconhecimento implícito da autoridade exercida por certas pessoas e grupos de pessoas. Deste modo, a violência simbólica nem é percebida como violência, mas sim como uma espécie de interdição desenvolvida com base em um respeito que "naturalmente" se exerce de um para outro. Como exemplo disto temos a atitude professoral, a qual pressupõe o uso legitimado de estratégias punitivas em relação aos alunos que não se enquadram nos moldes sociais da instituição escolar. No que tange à concordância entre o dominado e o dominador, este aspecto da argumentação de Bourdieu é muito pouco entendido, pois algumas pessoas entendem como se houvesse um acordo formalmente estabelecido no qual a dominação é reconhecida como legítima, quando na verdade esta se dá pela ação das forças sociais e pela estrutura das normas internas do campo do mundo social em que os indivíduos se inserem, e que de certa maneira se incorporam em seus hábitos.