Violência sexual

Violência sexual

A violência sexual é todo o ato sexual que acontece entre adultos e crianças que tenha por finalidade estimular sexualmente esta criança. Nessa espécie de violência estão incluídos a pedofilia, o abuso sexual violento e o incesto. O voyeurismo, as carícias nas genitálias, o exibicionismo, a pornografia, entre outros, também são casos de violência sexual.
O abuso sexual pode ser intrafamiliar, aquele praticado dentro da própria família ou extrafamiliar, que ocorre de fora da família, com uma pessoa que a criança confia, por exemplo, médico, professor, padres, etc.
Em 80% dos casos o abuso é praticado por alguém da família ou alguém de confiança, segundo apontam alguns autores. O abusador é um pedófilo, assumido ou não, que busca satisfazer-se sexualmente com uma criança.
É muito difícil o diagnóstico do abuso, pois na maioria das vezes, não deixa marcas físicas, apenas as marcas psicológicas que a criança vai levar por toda sua vida. Freqüentemente, a mãe sabe sobre o abuso, no caso intrafamiliar, mas se omite diante disso por não acreditar ou por ter medo do agressor.
O uso do poder por parte do agressor, mostra que há uma relação de subordinação entre a criança e o abusador. Por esse motivo, ergue-se um “muro do silêncio” dentro da família, assim ninguém comenta nada sobre o assunto. O abusador nega completamente quando o assunto é abordado e a criança, por outro lado, se sente culpada por saber o que está passando.
Algumas das conseqüência para a criança são:
- sentimento de vergonha e culpa;
- sentimento de ser má, suja e de pouco valor;
- perda da confiança em outras pessoas;
- irritação, medo e ansiedade;
- depressão.
A comunicação do abuso sexual deve ser feita através de notificações aos órgão competentes, como o Conselho Tutelar, ou na falta dele, ao Juizado da Infância e Juventude. A criança deve ser ouvida por um psicólogo e assim se confirmar ou não o abuso. Na maioria das vezes a criança não está mentindo, por isso