Violencia sexual
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER
Projeto de pesquisa bibliográfica apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II.
Aluna: Ellen Santanna Rauber
Turma: 031108A13
Orientadora: Prof.ª. Angela Maria Lima Santos
São Paulo 2011
CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER
1. INTRODUÇÃO
A violência contra a mulher vem sendo entendida como o resultado das relações de poder entre homem e mulher, tornando-se visível a desigualdade que há entre eles, onde o masculino é quem determina qual é o papel do feminino, porém esta determinação é social e não biológica. Segundo Silva (2003), as diferenças de poder entre homens e mulheres e a falta de equidade nas relações entre gêneros no âmbito público e doméstico passaram a ser reconhecidas como um desrespeito aos direitos humanos, devendo, portanto, ser corrigida.
Foi somente em 1994 que Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos definiu a violência contra a mulher como “todo ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher, incluindo a ameaça de ditos atos, a coerção ou privação arbitrária da liberdade, tanto na vida pública como na privada” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Posteriormente, em 2002, a Organização Mundial de Saúde, mediante o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde, definiu a violência sexual contra a mulher como um dos problemas da saúde de prevalência e incidência importantes, sendo uma questão de Saúde Pública e alertou para a insuficiência de estudos, dados e informações que permitam estimar a dimensão e extensão do problema (OLIVEIRA et al, 2005).
A expressão refere-se a situações tão diversas como a violência física, sexual, psicológica, moral, patrimonial, doméstica, familiar, o