Violência no Brasil e Políticas de Segurança Pública

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE
CURSO DE SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA DA VIOLÊNCIA
Professora: Elizandra Iop
Acadêmicos: Fernando e André Rauber

São Miguel do Oeste/SC, Março de 2014

ANÁLISE DO TEXTO: “VIOLÊNCIA NO BRASIL E POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA”

O Brasil passa por um momento crítico no que diz respeito ao aumento da sensação de insegurança, e o pior de tudo, a passividade, descaso, e principalmente “surpresa” dos governantes com os dados, deixa a sociedade brasileira sem um rumo concreto, ou melhor, ou pior, não teremos soluções efetivas, a curto prazo, para resolver os problemas de violência e segurança pública do Brasil.
O problema da violência extrapola a máxima do contexto social. Hoje muito da violência praticada se dá por opção do cidadão, que literalmente escolhe o ambiente do crime, considerando a fraqueza da legislação penal, a falta de estrutura de segurança, os valores distorcidos da sociedade, a falta de educação e valor pela mesma, a corrupção política e de servidores públicos, além do descaso dos governos com as políticas públicas de defesa e segurança.
Ao contrário do que se imagina no senso comum, são inúmeros os fatores que correspondem ao aumento dos índices de criminalidade. A desconstrução de alguns mitos passa pela leitura e análise de alguns debates provocados por sociólogos e especialistas na área.
É importante considerar que a marginalidade social, a pobreza, a desigualdade social e o desemprego estão ligadas ao aumento da violência a longo prazo. Contudo, a curto prazo, isso não é uma verdade. Constata-se que os desempregados não são mais violentos que outros indivíduos que não estejam nesta situação.
A violência, na maioria dos casos, decorre da recusa de grupos ou indivíduos em aceitar as regras impostas pela sociedade, ou a construção de algum valor social que confronte a norma jurídica constituída, ou o a expressão de descontentamento social gerada pelo não atendimento